três.



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O paraíso, na verdade, era uma loja de sucos. Era o lugar que ele mais frequentava, depois da livraria.
- Primeiro as damas.
Era a primeira vez que ela entrava naquele lugar, apesar de conhecer a fama dos bons sucos que eram vendidos ali. Sempre que passava em frente dizia que iria voltar no dia seguinte, mas nunca voltou.
Uma garçonete apareceu e o abraçou calorosamente e disse:
- Pedro, sua mesa está vaga.
Ele agradeceu e lhe ofereceu um sorriso.
- É por ali.
Quando eles se sentaram, ela não perdeu tempo.
- Afinal de contas, qual é o seu nome?
- Como assim?
- Aquela moça te chamou de Pedro e você se apresentou como Guilherme pra mim.
- Do mesmo jeito que você se apresentou como Dora.
- O que você quer dizer?
- Que eu não sou o único a esconder o nome completo.

8 comentários:

Henrique Miné disse...

conheço gente que, quanto mais você conversa, mais nomes descobre que ela tem, haha :b

renatocinema disse...

oi.....eu voltei.

que bom. e ruim ao mesmo tempo.

kkk. beijos

Isadora Peres disse...

Esse casal é demais! To "dorando"! hahaha. Beijos, Fran!

Suzi disse...

Nomes. Acho interessante a forma como são superestimados. Segundo algumas histórias[de ficção] o nome é algo muito importante, que você só diz a quem confia. Noutras histórias ele aparece como símbolo de poder, em Contos de Terramar, o mago que soubesse o verdadeiro nome de certas coisas,tinha poder sobre elas. De certa forma, é legal mantê-lo seguro. Deve ser por isso que existem tantos pseudônimos por aí...

Nati Pereira disse...

Nós nunca nos apresentamos por completo... Beijo

Thamires Figueiredo disse...

Tô gostando! :D

Beijos ;*

Inercya disse...

Esperto, hein!? :)

Gabriela Freitas disse...

to gostando muito.