sim pá tia.



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nunca sei dizer a respeito do que eu escrevo, porque eu nunca sei a respeito do que estou falando. começo contos que nunca irei terminar, porque todos são baseado em fatos reais da minha imaginação. quando os fatos acabam, o conto se vai com ele. minhas prosas são frutos de diálogos que eu tenho comigo ou com algum bofe brega. faixa de música, será que preciso justificá-las? minhas teorias baratas são provenientes da minha falta de experiência. não se engane, minhas frases só são frases porque eu não consigo dar seguimento ao pensamento. meus atos são aleatórios, assim como eu - mas eu posso garantir que de um jeito bem estranho eles estão em ordem, só não sei se é crescente. fato é que tudo aqui é particular, apesar dos disfarces. 
há coisas que não mudam, tipo a minha inconstância nos templantes e nomes por aqui. hoje tá um lindo dia para eu ficar aqui escrevendo ou fingindo que estou, mas minha mudança grita pelo meu nome. sim, lá vou eu novamente preparar um novo apartamento pra chamar de lar, lá vou eu tentar conhecer vizinhos novos - nem que seja nos encontros casuais que rola na portaria -, lá vou eu mudar o lado de fora, já que do lado de dentro as coisas começam a se renovar.
e qual era mesmo o assunto que eu vim tratar? alguém se importa?

um dedo de prosa [56]



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Ele: quer vir comigo?
Ela: sempre!
Ele: por que?
Ela: porque devemos seguir nossos sonhos.
(oun)

ato trezentos e três.



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não sou boa com promessas, compromissos ou regras. aos olhos de alguns eu sou uma ingrata e rebelde (será?). eu poderia vir aqui e justificar a minha ausência nos blogs, nas caixas de entrada e até mesmo na vida de alguns, mas quer saber a verdade? não me arrependo. o que não quer dizer que a saudade anda ausente da minha vida, pelo contrário.
 fato é que a vida é conduzida e organizada por prioridades, nós estabelecemos quem ou o que é mais importante e dane-se a opinião dos outros. às vezes a gente se arrepende, mas não deveria ser assim. o futuro nunca será igual o presente e não pode ser comparado com o passado. se hoje não é tão bom ou valioso quanto antes, azar. devemos nos lembrar da sensação que aquela coisa ou pessoa nos trouxe naquele momento que ela ocupava um cargo importante na piramide de prioridades. 
nada é fixo e nem deve ser. sentimentos, pessoas, situações e clima estão sempre mudando, trocando de roupa e até deixando de existir.
não veja minha ausência como falta de amor, não é porque tô longe ou sumida que deixei de gostar ou me importar, é só que agora minhas prioridades são outras. será que alguém é capaz de enxergar assim? será que eu irei enxergar assim? os dias estão aí e somos todos livres para mudar.