nesta data querida.




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então é ... não, não é natal - apesar do ano tá correndo no maior estilo Bolt -, mas é dia de comemorar! hoje é aniversário do meu eterno amor gaúcho. confesso que o meu desejo era poder bater na sua porta e dizer todas as palavras bonitas que eu aprendi com você, mas ainda não foi dessa vez. daí eu tentei te ligar - sim, eu arrumei um chip da vivo e créditos - e kedê que eu consegui? (pausa para os soluços) e um dia como o de hoje não pode passar em pratos limpos!

'você e eu nesse lugar podemos ser o que quiser!

meu doritos, eu te desejo as melhores músicas, os melhores romances (não se esquecendo do nosso!), os melhores filmes, o melhor doritos, as melhores praias, os invernos mais aquecidos, os melhores sorrisos, os melhores jogos e a melhor vida que alguém pode viver.

'foi quando te encontrei, ouvindo o som do mar rolar.

e foi esse verso de música que tornou CBJr. a banda principal da nossa trilha sonora, porque eu estava justamente passando pela praia, lendo uma sms sua e a música tocou. claro que temos muitas outras bandas e cantores, mas nenhuma vai ser tão especial quanto.

'tentando achar um dia a mais pra viver com você.

é esse o nosso lema/slogan, beleza? (risos)

'se a gente não der certo, eu não tô nem aí. vamos nos encontrar! (amém!)

e só pra constar: eu te amo, Senhor Juliano Rabelo! 
(te amei ontem, te amo hoje e te amarei novamente a cada manhã)!

'quando o assunto é a gente, melhor não duvidar.

Com Amor,
Mariola da Viola. (risos)

ato cem e sete.



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então é isso mesmo: sou apaixonada há oito anos por um rapaz que me ensinou a gostar de barba, gosto gosto de outro rapaz que estuda comigo e planejo me casar com nenhum dos dois!
 não há satisfação para se tomar e nem prestar. confesso que às vezes quase sempre me pego na condenação por viver assim, mas depois o vento passa e eu percebo que é melhor assim do que assado. tem culpa eu? não tenho organização com nada nessa vida, por que esperar que a minha vida amorosa seja organizada e exemplar? as pessoas não conseguem entender e eu nada posso fazer. sou a regra dessa exceção chamada relacionamento. planejo minha felicidade conjugal, mas não desse jeitinho banal.
 minha paixão e nem o meu gostar me impedem de olhar para os lados. e ai daquele que duvidar dos meus sentimentos! não quero e nem preciso provar nada pra ninguém, porque quando se precisa de prova é porque o sentimento não é suficiente e se não é suficiente é melhor largar, só eu ou você também se perdeu nessa curva?


frase. /dezoito



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# Existe uma diferença entre o que se ouve e o que houve.

o meu, o seu e o nosso rabo.



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nos sentamos em nosso próprios rabos e começamos a observar o rabo alheio. (rabo é uma das minhas palavras favoritas-de-engraçadas, repita comigo: RA-BO! isso, abram bem a boca na primeira sílaba e não esqueçam de fazer o bico na última). julgamos e condenamos a todos como se fossemos santos e separados. nos esquecemos das nossas fraquezas, das nossas mazelas e principalmente de que somos falhos como qualquer um. digo isso por experiência própria. olho para o passado e agradeço por ter conseguido mudar. quantos erros, quantas mentiras desnecessárias, quantas discussões baratas, quanta coisa desperdiçada ... a lista é grande. meus pecados podem até trocar de roupa, mas sempre vão existir, do mesmo jeito que os seus também. o julgamento, às vezes, é automático. já a condenação é algo bem pensado e calculado. começo achar que o rabo - e a cada vez que escrevo essa palavra eu rio - alheio é sempre maior e mais cabeludo que o nosso, talvez porque conseguimos olhá-lo por todos os ângulos e daí condenar cada movimento, já que o nosso só é possível observar quando estamos diante de um espelho e quem é que fica observando o próprio rabo? é melhor esconder, guardar e ignorar a existência. vamos deixar cada um se incomodar e mudar, às vezes é necessário tempo. lembre-se que enquanto você tá cuidando do rabo alheio tem alguém cuidando do seu, fica a dica.

um dedo de prosa [57]



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Ele: e se der tudo certo?
Ela: a gente fica junto!
Ele: e se der tudo errado?
Ela: a gente fica junto!
Ele: palavra?
Ela: de escoteira!