ato noventa cinco.



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Bem, do mesmo jeito que fiz quando começamos a namorar, irei fazer agora: sem promessas. Não irei te prometer nada, porque nunca fui boa com promessas. 
Então, quebrando a regra e abrindo uma brecha para nós.
Tentarei te amar: com saúde ou doente; com dinheiro ou com dívidas; com viagem ou dentro de casa; durante a TPM e a menopausa; na chuva ou no sol; com humor bom ou negro; quando fizer calor e principalmente quando fizer frio; com música ou no silêncio; com sorriso ou lágrima; com poemas e xavecos;  com beijos e abraços; com palavras e ações; na fartura ou na dieta; durante o dia, a tarde e principalmente de madrugada e tentarei todos os dias, como se cada um fosse o primeiro. 


sem garantia e com defeito.




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Tudo sempre começa com uma brincadeira ou então com uma simples conversa. A amizade surge e a intimidade chega. Apelidos aparecem e o carinho é recebido de forma mais natural. A senhorita rotina passa bem longe, pois cada dia é como o primeiro. As semelhanças aparecem e um sentimento a mais é inserido no relacionamento. Tudo bem aos poucos, para que se possa aproveitar cada instante e novidade. Cada palavra é degustada com vontade. As diferenças são quase inexistentes, chega a se pensar que a lenda sobre metade-da-maçã-laranja é real. Tudo cheira a novo, tudo ainda é novo, ainda ...