.
O paraíso, na verdade, era uma loja de sucos. Era o lugar que ele mais frequentava, depois da livraria.
- Primeiro as damas.
Era a primeira vez que ela entrava naquele lugar, apesar de conhecer a fama dos bons sucos que eram vendidos ali. Sempre que passava em frente dizia que iria voltar no dia seguinte, mas nunca voltou.
Uma garçonete apareceu e o abraçou calorosamente e disse:
- Pedro, sua mesa está vaga.
Ele agradeceu e lhe ofereceu um sorriso.
- É por ali.
Quando eles se sentaram, ela não perdeu tempo.
- Afinal de contas, qual é o seu nome?
- Como assim?
- Aquela moça te chamou de Pedro e você se apresentou como Guilherme pra mim.
- Do mesmo jeito que você se apresentou como Dora.
- O que você quer dizer?
- Que eu não sou o único a esconder o nome completo.
8 comentários:
conheço gente que, quanto mais você conversa, mais nomes descobre que ela tem, haha :b
oi.....eu voltei.
que bom. e ruim ao mesmo tempo.
kkk. beijos
Esse casal é demais! To "dorando"! hahaha. Beijos, Fran!
Nomes. Acho interessante a forma como são superestimados. Segundo algumas histórias[de ficção] o nome é algo muito importante, que você só diz a quem confia. Noutras histórias ele aparece como símbolo de poder, em Contos de Terramar, o mago que soubesse o verdadeiro nome de certas coisas,tinha poder sobre elas. De certa forma, é legal mantê-lo seguro. Deve ser por isso que existem tantos pseudônimos por aí...
Nós nunca nos apresentamos por completo... Beijo
Tô gostando! :D
Beijos ;*
Esperto, hein!? :)
to gostando muito.
Postar um comentário