ela conta e age.




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estou há uma semana de iniciar um novo ciclo: a era dos 34 anos. 

durante alguns anos, no início da minha vida adulta, eu me questionava "como que cheguei nessa idade?"  "como eu tenho 23 anos e nenhuma estabilidade?". e parecia que a vida simplesmente tinha dado um salto no espaço-tempo, porque não era isso que a Fran de 11 anos idealizava. eu fui uma criança, adolescente e jovem adulta que acreditou em vários discursos, principalmente esse de que se você correr atrás você consegue. que é só trabalhar, deixar o lazer um pouco de lado, que você terá uma vida segura e próspera. ou então, é só você não atrasar e não sonegar o dízimo que Deus irá transbordar a sua horta. (EU NUNCA TIVE HORTA). ainda bem que o tempo passa e traz oportunidade de aprendizado para quem se permite aprender e foi isso que eu fiz: aprendi e entendi que todos esses discursos, para além de falsos, são perversos e professados por quem nada vale. 

hoje, no fim dos meus trinta-e-três anos, eu consigo mensurar todos os anos que já se foram e me ajudaram a chegar aqui. percebi que estabilidade tem mais a ver com não desistir do que com a constância. se eu já desisti? claro, incontáveis vezes! mas do que realmente importa, sigo persistindo (um dia de cada vez).

sei que iniciei esse ano com o objetivo de postar mais e isso é um pouco chato, mas nem sempre se dá para publicar nossos sentimentos.

a idade de Cristo me trouxe muitos aprendizados e o principal dele foi: tudo bem, amanhã a gente tenta novamente. e caso não haja amanhã, o possível foi feito hoje.