closer.



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Sempre a procura de amor, fosse dentro de uma garrafa cheia ou dentro de um pote de doce vazio. Assim era sua vida, assim era seu dia-a-dia e os seus sonhos - sim, porque nem lá ela se cansava de procurar. Uma busca incessante e continua. Acordava sempre com a pequena brasa de esperança acesa e todos os dias dormia com um fogueira dizendo que ela estava chegando lá. Não, essa não é mais um daqueles clichês que garantem que as coisas acontecem quando devem acontecer. Se aconteceu foi porque ela correu atrás, não desistiu e nem deu ouvidos para os que diziam que tudo não passava de uma ilusão e desgaste. A certeza de que tinha cumprido o seu papel era maior do que o amor em si. A satisfação e o gozo lhe preenchiam mais do que o amor em si. Não, ela também não desistiu do amor. Foi juntando as peças e pistas, foi se lembrando de todas as buscas que fez e de todas as rezas sussurradas ao pé da cama. Quando seus olhos finalmente se fecharam para sempre ela notou que o amor sempre esteve por perto e que toda aquela busca era só um jeito de viver sem deixar o amor morrer.

3 comentários:

Henrique Miné disse...

sabe que, lendo aqui parei um pouco pra pensar em como tenho visto o amor ultimamente e me surpreendi quando percebi que eu simplesmente não sei!
Talvez esse seu texto me ajude um pouco x)

e obrigado pelos elogios lá no meu ultimo post, só não entendi muito bem a parte da bosta, ehe :X

neeeijos, e to esperando vc me adicionar no msn, poxa! :/

Unknown disse...

Não deixar o amor morrer...

Caroline disse...

"Se aconteceu foi porque ela correu atrás"
Finalmente alguém que nota que se ocorre é porque houve esforço.
Muito bonito o texto.