casos e há casos.


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Um encontro pra lá de casual. Ela perdeu o ônibus e ficou criando raízes no ponto-de-ônibus. Ele chegou minutos depois, todo cheiroso; descabelado e sem camisa. Ela não disfarçou a satisfação que teve ao olhar aqueles cachos úmidos, pregou os olhos e não tirou mais! Ele pareceu ter ficado acanhado, então vestiu a camisa, do uniforme, que estava dentro da mochila - a qual trouxe outra satisfação: ele era mais novo! Foi golpe baixo, ela ficou tão inquieta e para sua sorte o ônibus, finalmente, apareceu. Ela chegou bem perto dele e sussurrou:
- me permite?
A vergonha e a timidez ficaram estampadas na cara do rapaz. 
- sinta-se à vontade.
Ela não perdeu tempo, meteu a mão na nuca dele e ajeitou a etiqueta. Rodou a roleta e foi se sentar no último banco.

8 comentários:

Nati Pereira disse...

Tem continuação né? Beijo

Gabriela Freitas disse...

São casos e ha casos, como diz no titulo.

Adorei, gostei do fim, surpreendente.

Caroline disse...

Ah, eu adoro esses moças nada tímidas dos seus textos.
É uma delícia ler o que escreves, não faz ideia.

Luciana Matos disse...

Eu fico com vontade de publicar umas coisas que escrevo num caderninho, mas aí leio esses "trem bão" que você escreve e desisto achando que meus "trem" são ruins demais!
rs!
beijo linda!

(Republiquei pq tava ruim demais! rs!)

aline disse...

que quebra de expectativa! que graça!

Inercya disse...

Tua escrita é tão fofinha, por isso que amo isso aqui *-*

Isadora Peres disse...

Ui! Adoro moças assim, destemidas e ousadas! E estou torcendo para o rapaz gostar também ;)

Carolina Rosseto disse...

kkkkkkkkkk. :D