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Um encontro pra lá de casual. Ela perdeu o ônibus e ficou criando raízes no ponto-de-ônibus. Ele chegou minutos depois, todo cheiroso; descabelado e sem camisa. Ela não disfarçou a satisfação que teve ao olhar aqueles cachos úmidos, pregou os olhos e não tirou mais! Ele pareceu ter ficado acanhado, então vestiu a camisa, do uniforme, que estava dentro da mochila - a qual trouxe outra satisfação: ele era mais novo! Foi golpe baixo, ela ficou tão inquieta e para sua sorte o ônibus, finalmente, apareceu. Ela chegou bem perto dele e sussurrou:
- me permite?
A vergonha e a timidez ficaram estampadas na cara do rapaz.
- sinta-se à vontade.
Ela não perdeu tempo, meteu a mão na nuca dele e ajeitou a etiqueta. Rodou a roleta e foi se sentar no último banco.
8 comentários:
Tem continuação né? Beijo
São casos e ha casos, como diz no titulo.
Adorei, gostei do fim, surpreendente.
Ah, eu adoro esses moças nada tímidas dos seus textos.
É uma delícia ler o que escreves, não faz ideia.
Eu fico com vontade de publicar umas coisas que escrevo num caderninho, mas aí leio esses "trem bão" que você escreve e desisto achando que meus "trem" são ruins demais!
rs!
beijo linda!
(Republiquei pq tava ruim demais! rs!)
que quebra de expectativa! que graça!
Tua escrita é tão fofinha, por isso que amo isso aqui *-*
Ui! Adoro moças assim, destemidas e ousadas! E estou torcendo para o rapaz gostar também ;)
kkkkkkkkkk. :D
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