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desde que Maria Elis faleceu a produção caiu, a imaginação diminuiu e só restou particularidades desinteressantes. Maria era tão versátil, comunicativa - estava sempre acompanhando, lendo e comentando nos blogs - e estava sempre a publicar alguma coisa. há mais de um ano eu não consigo publicar mais do que 3 textos em um mês e hoje eu me surpreendi com a quantidade que eu já publiquei desde o dia primeiro-de-julho-de-dois-mil-e-treze. andaram me dizendo que isso daqui tá que é uma tristeza, eu sei. por favor não fiquem daí pensando que sou uma pessoa infeliz, tudo aqui é só o lado exterior da minha moeda. do lado de dentro bate um coração muito feliz, mas é que a tristeza me alegra. Maria não era assim, ela sorria e vivia a planejar finais felizes para seus personagens. quem é que não sente saudade daquela cabrita? eu sinto todos os dias e quando a lágrima quase me chega aos olhos eu lembro que ela ainda vela por mim e que enquanto assim for eu continuarei a escrever. mesmo que seja só coisas particularmente desinteressantes, é.