seis.



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Antes dele fazer qualquer piadinha ou comentário, ela se virou e entrou. Enquanto isso, sua consciência e sua emoção dialogavam dentro de sua mente: 'quando será que ele vai ligar?' 'se é que ele vai ligar, né?', para colocar fim naquela conversa ela abriu a porta e e correu para o banheiro, precisava de um banho.
Mesmo acreditando na ousadia dela, ele resolveu conferir e procurar o número dela. Pesquisou por 'Dora' e não encontrou nada, por alguns minutos perdeu a esperança e chegou até imaginar que ela havia mentido para ele. 
A água morna caia pelo seu corpo e ela repassava repetidamente as cenas daquela tarde insólita por sua mente. Aproveitou que estava sozinha e colocou a banheira para encher, não tinha a menor pressa de sair do banheiro.
Ele por sua vez jogou o celular no banco do carona e seguiu rumo. O som da gargalhada dela não saia da sua cabeça, então ele resolveu ligar o som no máximo!
Entre espumas e patinhos de borracha, ela se divertia no banho. Criando diálogos e evitando as expectativas.
E lá estava ele, com o carro estacionado e o celular na mão. Foi quando finalmente a sua ficha caiu.
Suas mãos e seus pés pareciam pertencer a uma mulher de 101 anos, então ela se enrolou na toalha e foi para o quarto. Antes de procurar uma roupa, ela foi procurar pelo celular e quando o encontrou, sorriu.


7 comentários:

renatocinema disse...

Nada melhor que um banho pensativo......

Isadora Peres disse...

AMO os seus contos, Fran. PELO AMOR DE DEUS, continue. hahahaha. É uma necessidade existêncial para mim terminar de ler este. Saber o desfecho, se haverá algum! Está demais, estou adorando! Beijos.

Caroline disse...

Uma delícia esse seu conto, tô adorando demais! Preciso da continuação :D

Inercya disse...

Cada um mais misterioso que o outro. More, Fran, more :)

Carol disse...

continueeee por favooooorrrr!! venho aki todo dia ver...

Carolina Rosseto disse...

preciso ler mais! prossiga! rs *-*

Carolina Rosseto disse...

Continue escreveeendo! Prossiga! rs *-*