sobre a tina.



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a gente ouve falar de rotina e a primeira coisa que vem a nossa a mente é uma coisa massante e chata. rotina não rima com o tédio mas parecem palavras sinônimas.  (que coisa não?) todos reclamos e tentamos mudar, quebrar e dar um perdido na rotina, aspiramos pelo novo e pelo desconhecido como se fossem aquele ar puro que a gente só encontra quando sai do meio da poluição da cidade. (como somos tolos! como somos momentâneos e estranhos)!
o ar puro é bom, tão bom que faz os pulmões doerem. mas o tempo se passa e traz aquela poluição que pensávamos ser da cidade, então ela começa a vazar pelos nossos poros e escorrer através das nossas lágrimas e salivas. 
a rotina é essa coisa empoeira porque a gente mete o rabo entre as pernas e foge, ao invés de ficar e limpar. o novo também vira rotina, o novo também fica velho e não podemos deixá-los de lado só por causa disso. 
encontrar graça na rotina é como enxergar um diamante no seu estado bruto, os outros podem não vê mas a gente sabe o valor que tem. 

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