ato cem catorze.




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aos dezessete anos eu colocava um ponto final no que viria a ser meu último relacionamento amoroso. diferente da maioria dos adolescentes-pré-jovens eu não planejava me envolver tão cedo com um outro alguém e assim tenho pensado até a data de hoje, sete anos depois. no começo do ano passado meu primeiro namorado subiu ao altar e logo veio a pergunta: quando será sua vez? e ao final do ano a pergunta se repetiu, quando meu (segundo) último namorado também subiu ao altar. minha resposta é sempre um sorriso amarelo e a desculpa de que não estou pronta pra sáscoisas. estar solteira não é sinônimo de infelicidade ou atestado de que há algo errado comigo - apesar disso ser verdade. aos poucos eu tô me aceitando mais, pra então conseguir aceitar alguém. claro que durante esses sete anos eu tive o que chamo de bagunça, umas que duraram meses e outras que foram só por uma noite. assumo que conheci um rapaz que me fez querer abrir mão desse jejum e partir pro relacionamento-sério, mas a distância não tornou isso possível e dai eu deixei o sentimento de lado - não que o sentimento tenha ficado de lado, entende? meus planos de janeiro dizem que não posso me envolver emocionalmente até dois mil e quinze e meu comportamento tem me ajudado bastante. tudo é uma questão de escolha e cada uma traz suas renuncias - já dizia o sábio - e eu só estou arcando com as minhas.

3 comentários:

Unknown disse...

If it makes you happy, why not?

Berg Dantas disse...

que cada uma das suas escolhas sejam iluminadas por Deus, pra que todas levem a um alvo bom. e que as dores e partes ruins desse processo sejam amenizadas com amor.

vamos fazer assim: eu cuido de você, você cuida de mim! <3

Inercya disse...

Sozinho, a gente se conhece melhor e encontra a nossa própria essência, o porquê das decisões. Às vezes é melhor do que se precipitar.