die with a smile.

 



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acabei de ler mais um romance e como sempre eu fico tão feliz, 1) eu ADORO história/estória de amor - tem coisa que não muda mesmo -, 2) eu vivo uma maravilhosa história de amor. {insira aqui uma pausa para um suspiro}

durante alguns anos essas leituras me traziam a esperança e o desejo de vivenciar algo parecido e talvez essa tenha sido a principal justificativa para viver tantos lances românticos. nunca deixei passar a oportunidade de flertar com alguém, até conhecer o Eric eu colecionei paixões - que sempre terão espaço na minha memória, nos meus textos, nas músicas que escuto, nas cartas que guardo e nas fotos que o drive armazena. {insira aqui a gratidão de poder guardar tudo isso em paz}

foi a mistura de leituras e coleções que me prepararam para o que vivencio há dez anos com o cara mais incrível que eu poderia ter ao meu lado - até algumas das minhas paixões são apaixonadas por ele, é inevitável porque o meu companheiro é um ser totalmente apaixonante. minhas leituras me emocionam porque me trazem a realidade, eu não vivo um conto de fadas e sim um conto de possibilidades. ao lado do meu amado eu posso ser quem sou e seguir sendo amada e respeitada - sim, nada demais pra alguns e tudo para quem sempre precisou ser agradável para conseguir permanecer.

de onde venho a minha realidade é uma utopia, preciso me lembrar todos os dias que sou completamente merecedora de todo amor - não como um mero sentimento, mas na sua totalidade: que cuida, zela, protege, acolhe, demonstra, transborda e permanece.

não é a primeira vez que protagonizo o Eric num texto - NUM SERÁ A ÚTIMA TAMBÉM -, e a cada texto eu percebo como o tempo foi nos aprimorando e mostrando que sempre cabe espaço para uma nova demonstração de afeto, porque revisitar os bons sentimentos enquanto eles acontecem reduz as chances do endurecimento proveniente do cotidiano ordinário.